dom, 17 nov 2024

Governo de Goiás investe R$ 69 milhões em monitoramento de presos

Goiás é o quarto estado no país em número de monitoração eletrônica – perde apenas para o Paraná, Mato Grosso e Ceará.

“É mais um investimento que vai dar resultado concreto”, completou Ronaldo Caiado sobre investimento de R$ 69 milhões no monitoramento de presos em Goiás (Fotos: Adalberto Silva e Hegon Corrêa)

Governo de Goiás conta agora com uma nova sede da Seção Integrada de Monitoração Eletrônica (Sime). A apresentação do novo espaço foi realizada pelo diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires, ao governador Ronaldo Caiado, na tarde desta quarta-feira (06/03), no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.

A Sime é responsável pela gestão do serviço de monitoração eletrônica do estado, que mantém vigilância à distância de pessoas submetidas a medida cautelar, condenadas por sentença transitada em julgado ou em medidas protetivas de urgência.

MONITORAMENTO DE PRESOS

“Esse sistema de monitoramento de presos é capaz de dar maior segurança às pessoas, às vítimas, bem como para nossos policiais, que vão ter que enfrentar aquele cidadão que não está cumprindo uma ordem legal”, destacou Caiado, ao falar das ações na área de segurança pública que garantiu a Goiás redução drástica nos índices de criminalidade.

“É mais um investimento que vai dar resultado concreto”, completou o governador.

A Sime está localizada no Setor Oeste, em Goiânia. O novo espaço foi equipado com aparelhos modernos, inclusive um vídeo wall, tecnologia com telas digitais reunidas que são gerenciadas de forma centralizada e programadas para exibir informações.

Por meio desta estrutura, que funciona 24 horas por dia, os policiais penais podem acompanhar, em tempo real e com alta resolução, onde estão os custodiados, ocorrências e eventuais violações às medidas judiciais impostas aos presos sob vigilância.

Além disso, a seção é encarregada pela distribuição de botões do pânico e tornozeleiras eletrônicas. O investimento estadual para a nova sede e aluguel dos equipamentos de monitoração eletrônica foi de R$ 69 milhões.

Governo de Goiás investe R$ 69 milhões no monitoramento de presos
Apresentação da nova sede da Sime ao governador Ronaldo Caiado ocorreu na tarde desta quarta (06/03), no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia  (Fotos: Adalberto Silva e Hegon Corrêa)

O diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires, explica que o sistema também auxilia na fiscalização dos regimes penais. “Os regimes semiaberto e aberto encontram-se nesta monitoração eletrônica, o que facilitou o trabalho na redução da criminalidade do estado de uma forma geral”, pontuou.

“Nesse front de fiscalização, a Polícia Penal de Goiás é destaque no país. O objetivo da segurança pública do estado é dar maior segurança ao povo goiano e o nosso objetivo é ter cada vez mais eficiência no trabalho das polícias e rapidez no atendimento à população”, salientou.

REFORÇO

Um dos destaques da atuação da Sime é realizar a entrega do botão do pânico para vítimas de violência doméstica e instalar tornozeleiras eletrônicas nos monitorados, conforme estabelecem as medidas judiciais.

Goiás é o quarto estado no país em número de monitoração eletrônica – perde apenas para o Paraná, Mato Grosso e Ceará.

O número de custodiados com o equipamento e mulheres com botões antipânico vem subindo a cada ano em Goiás. Para se ter uma ideia, em 2018 eram 3.965 tornozeleiras eletrônicas ativas e 53 mulheres com o botão. Atualmente, são 7.890 monitorados com tornozeleiras e 423 mulheres com o antipânico.

Além disso, a Polícia Penal de Goiás conta com a previsão de implementação de um aditivo contratual que expandirá a capacidade para 10.000 tornozeleiras e 625 botões do pânico no estado.

Para o secretário de Segurança Pública de Goiás, Renato Brum, o uso da tecnologia aliada a segurança pública só contribui para que as forças de segurança possam atuar com agilidade em casos de violações de medidas judiciais.

“Estamos dando condições para que as nossas polícias possam dar essa resposta rápida”, concluiu Renato Brum.

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