A Polícia Civil prendeu um homem, de 49 anos, suspeito de estuprar e engravidar a enteada de apenas 12 anos, em Anápolis, no centro goiano. A menina detalhou aos policiais que o padrasto colocava um terço sobre a barriga dela após os abusos e rezava. A mãe da vítima, de 31 anos, também foi presa suspeita de saber do crime e não ter denunciado.
O g1 não localizou a defesa do suspeito para pedir um posicionamento sobre o caso, porque a Polícia Civil informou que não irá divulgar o nome dele, para também preservar a identidade da vítima.
Os mandados de prisão preventiva contra a mãe e padrasto da menina foram cumpridos na manhã desta terça-feira (27). Na ocasião, os policiais também cumpriram ordens de busca e apreensão na casa da família.
A polícia soube do caso depois que a direção da escola onde a menina estudava denunciar a situação ao Conselho Tutelar. De acordo com a delegada Aline Lopes, responsável pela investigação, uma professora percebeu que a vítima estava com um volume no abdômen e suspeitou que ela pudesse estar grávida.
A professora conversou com a menina, que revelou ter sido abusada pelo padrasto e que estaria grávida de cerca de 6 meses. Também segundo a própria vítima, ela contou sobre a gravidez e que vinha sendo estuprada pelo padrasto há 4 anos. A mãe teria questionado o companheiro sobre o crime, mas como ele negou, a mulher acabou não acreditando na filha.
“Essa menor foi encaminhada para a escuta especializada e relatou que o padrasto vinha abusando dela desde os 8 anos de idade e que após o ato ele sempre colocava um terço sobre a sua barriga e rezava. São relatos bem fortes. Então, a criança foi encaminhada para a realização de exame médico, que confirmou o abuso e a gravidez”, detalhou a delegada.
A delegada diz que o padrasto chegou a ir espontaneamente à delegacia, onde negou a autoria do estupro. Mas após o nascimento do bebê, foi realizado um exame de DNA, que comprovou que ele era o pai.
Diante de tudo isso, a Justiça determinou a prisão do padrasto pelo estupro de vulnerável, e da mãe, por omissão do mesmo crime, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão. A polícia não deu detalhes de qual é a atual situação da menina e do bebê.
Fonte: G1 Goiás